sábado, 11 de maio de 2013

A origem do Dia das Mães



Amanhã é dia das mães... Beijo pra minha mãe – e para todas as mães do mundo. Obrigado pela paciência, pelos ensinamentos, por tudo. Para este dia não passar em branco, sei que tem gente que sempre resolve fazer uma receitinha pra impressionar e agradar sua mamãe – na comemoração pelo seu dia. Então abaixo segue uma receita facílima e que traz ótimos sorrisos como agradecimento.
No entanto, que tal se informar um pouquinho sobre como esta comemoração começou?

Alma Parens (Alma Mater), por William Adolphe Bouguereau

O Dia das mães começo assim...

Eu não me canso de falar que as civilizações antigas ainda nos servem de inspiração, e vem delas muita das coisas que utilizamos atá os dias de hoje. Não pro acaso, as comemorações do dia das mães começaram na Grécia antiga, na época em que os deuses ainda reinavam sobre a terra...
As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.

Reia/Cibele
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.

Julia Ward Howe
A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Maria Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – vermelhos para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.

Anna Jarvis
Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais ativo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
Abaixo uma carta de Anna Jarvis em comemoração ao Dia das Mães (Fonte: West Virginia Division of Culture and History. Copyright 2013.)


A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo
No Brasil a  introdução desta data se deu no Rio Grande do Sul, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em São Paulo, a primeira comemoração se deu em 1921.  A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.
Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.

Torta de nozes
  

1 xícara de nozes moídas
1 1/2 xícara de açúcar
1/2 xícara da manteiga
1/2 xícara de leite
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de sal
4 ovos
1 1/4 de xícara de farinha de trigo
Recheio
12 gemas
20 colheres (sopa) de açúcar
150g de ameixas pretas sem caroço
150g de passas de uva 

Preparo: Misture o açúcar com manteiga, adicione as gemas, o leite, as nozes, o sal e o chocolate em pó e misture. Acrescente, aos poucos, a farinha de trigo peneirada com o fermento em pó. Bata as claras em neve até que fiquem firmes. Junte à massa, misturando delicadamente. Ponha a massa em uma fôrma redonda untada. Leve ao forno pré-aquecido, em temperatura média.  Para o recheio, leve o açúcar ao fogo com água até formar uma calda em ponto de fio. Retire do fogo, junte as gemas peneiradas, misture e volte ao fogo, mexendo até engrossar. Adicione as ameixas e as passas. Utilize como recheio e cobertura.


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